Cais
Cais como chuva em mim
Gota a gota a envolver o meu corpo
Uma trovoada de sentimentos e luzes que me cegam
Ouço a tua voz no meu ouvido
E o meu silêncio chora
As mãos entorpecidas procuram abrigar-me de ti
E mesmo nesta corrida pra te escapar
O fim é certo
Por muito que eu salte dessa janela aberta pro vazio
O teu abraço estará lá como um trampolim de volta à vida
E eu
Deixo-me
Cair
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Obrigada pelo teu interesse no Livro Negro.
Patrícia Barbosa - Polvoz