Breve Nota
Inicio de mais um dia, manhã fria com a população do lado de dentro das suas paredes. Sinto-lhes os olhos atrás dos cortinados atentos ao meu caminho.
Converso com o semáforo sentindo a ausência da humanidade na rua e peço-lhe, baixinho, (muito baixinho para que não me julguem louca), que não faça mais parar a vida!
Já se encontra parada há demasiado tempo...e passo o vermelho, no auge da minha insanidade na esperança que tal ato me devolva a vertigem da vida.
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Obrigada pelo teu interesse no Livro Negro.
Patrícia Barbosa - Polvoz